Descarte de Medicamentos

01/11/11

Reduzir as sobras de medicamentos na casa do consumidor e dar a destinação correta aos medicamentos que não serão mais utilizados são os desafios para a Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei 12.395/10. Nesta segunda-feira (31/10), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária realizou o programa Anvisa Debate com o tema descarte de medicamentos e debateu as propostas para implantar a logística reversa na cadeia produtiva destes produtos.

A logística reversa significa utilizar o mesmo caminho que o medicamento faz até o consumidor final para que o resíduo seja recolhido e tratado da forma correta. Durante o debate, o diretor da Anvisa Jaime Oliveira destacou a importância da estratégia adotada para definir o modelo de logística que será implantado. Atualmente, a  Anvisa e o Ministério da Saúde trabalham em um acordo setorial para que as responsabilidades sobre as sobras de medicamentos sejam compartilhadas pelos diversos envolvidos na cadeia de produção.

 

Esforço Coletivo

O diretor da Agência destaca a importância do consumidor, afirmando que seu papel é fundamental para que qualquer trabalho de coleta seletiva ou separação de resíduos tenha sucesso. O consumidor também terá que fazer sua parte, separando corretamente o resíduo e entregando o medicamento em um ponto de coleta.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico, Pedro Zidoi, , a maior preocupação para o setor produtivo é o custo que a implantação do recolhimento de resíduos de medicamentos, especialmente para os pequenos estabelecimentos. Já a diretora da Associação da Indústria Farmacêutica, Vera Valente, acredita que é importante que o setor também pense em formas de reduzir a geração de resíduos, para que os medicamentos não sobrem na casa do consumidor.

 

Fonte: Anvisa (http://portal.anvisa.gov.br/); por Carlos Augusto Moura – texto editado

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